Could paraprobiotics be a safer alternative to probiotics for managing cancer chemotherapy-induced gastrointestinal toxicities?

Clinical oncology has shown outstanding progress improving patient survival due to the incorporation of new drugs. However, treatment success may be reduced by the emergency of dose-limiting side effects, such as intestinal mucositis and diarrhea. Mucositis and diarrhea management is symptomatic, and there is no preventive therapy. Bacterial and fungal-based compounds have been suggested as an alternative for preventing the development of diarrhea in cancer patients. Using probiotics is safe and effective in immunocompetent individuals, but concerns remain during immunosuppressive conditions. Paraprobiotics, formulations composed of non-viable microorganisms, have been proposed to overcome such limitation. The present literature review discusses current evidence regarding the possible use of paraprobiotics as an alternative to probiotics to prevent gastrointestinal toxicity of cancer chemotherapy.

A proline derivative-enriched methanol fraction from Sideroxylon obtusifolium leaves (MFSOL) stimulates human keratinocyte cells and exerts a healing effect in a burn wound model

It was previously demonstrated that the methanol fraction of Sideroxylon obtusifolium (MFSOL) promoted anti-inflammatory and healing activity in excisional wounds. Thus, the present work investigated the healing effects of MFSOL on human keratinocyte cells (HaCaT) and experimental burn model injuries. HaCaT cells were used to study MFSOL's effect on cell migration and proliferation rates. Female Swiss mice were subjected to a second-degree superficial burn protocol and divided into four treatment groups: Vehicle, 1.0% silver sulfadiazine, and 0.5 or 1.0% MFSOL Cream (CrMFSOL). Samples were collected to quantify the inflammatory mediators, and histological analyses were performed after 3, 7, and 14 days. The results showed that MFSOL (50 μg/mL) stimulated HaCaT cells by increasing proliferation and migration rates. Moreover, 0.5% CrMFSOL attenuated myeloperoxidase (MPO) activity and also stimulated the release of interleukin (IL)-1β and IL-10 after 3 days of treatment. CrMFSOL (0.5%) also enhanced wound contraction, promoted improvement of tissue remodeling, and increased collagen production after 7 days and VEGF release after 14 days. Therefore, MFSOL stimulated human keratinocyte (HaCaT) cells and improved wound healing via modulation of inflammatory mediators of burn injuries.

Amifostine reduces inflammation and protects against 5-fluorouracil-induced oral mucositis and hyposalivation

Oral mucositis (OM) is a common and dose-limiting side effect of cancer treatment, including 5-fluorouracil (5-FU) and radiotherapy. The efficacy of the therapeutic measures to prevent OM is limited and disease prevention is not fully observable. Amifostine is a cytoprotective agent with a described anti-inflammatory potential. It is clinically used to reduce radiotherapy and chemotherapy-associated xerostomia. This study investigated the protective effect of amifostine on an experimental model of OM. Hamsters were divided into six groups: saline control group (5 mL/kg), mechanical trauma (scratches) of the right cheek pouch; 5-FU (60 and 40 mg/kg, ip, respectively, administered on days 1 and 2); amifostine (12.5, 25, or 50 mg/kg) + 5-FU + scratches. Salivation rate was assessed and the animals were euthanized on day 10 for the analysis of macroscopic and microscopic injury by scores. Tissue samples were harvested for the measurement of neutrophil infiltration and detection of inflammatory markers by ELISA and immunohistochemistry. 5-FU induced pronounced hyposalivation, which was prevented by amifostine (P<0.05). In addition, 5-FU injection caused pronounced tissue injury accompanied by increased neutrophil accumulation, tumor necrosis factor-alpha (TNF-α), and interleukin-1 beta (IL-1β) tissue levels, and positive immunostaining for TNF-α, IL-1β, and inducible nitric oxide synthase (iNOS). Interestingly, amifostine prevented the inflammatory reaction and consequently improved macroscopic and microscopic damage (P<0.05 vs 5-FU group). Amifostine reduced inflammation and protected against 5-FU-associated oral mucositis and hyposalivation.

Proposta de um modelo de padronizaçäo para o exame sumário de urina / Proposal to standardization model for the urinalysis

O exame sumário de urina representa sem dúvida um elemento indispensável na detecçäo de diversas doenças do trato urinário, metabólicas ou sistêmicas näo relacionadas com o rim. Quando realizado e interpretado criteriosamente, oferece ao solicitante valiosas informaçöes para o esclarecimento diagnóstico. O presente trabalho tem como objetivo propor um modelo de padronizaçäo de resultados, descritos de acordo com o exame físico (volume, cor, aspecto, depósito e densidade), pesquisas bioquímicas realizadas através de tiras reativas (pH, proteínas, glicose, corpos cetônicos, hemoglobina, urobilinogênio, bilirrubina, esterase leucocitária e nitrito) e os elementos encontrados na sedimentoscopia urinária (células epiteliais de descamaçäo, leucócitos, hemácias, cilindros, bactérias, muco, cristais, sais amorfos, leveduras, espermatozóides e parasitas). Além desses parâmetros, algumas observaçöes podem ser descritas, quando necessárias, com a finalidade de fornecer informaçöes ao clínico que possam auxiliar no diagnóstico de doenças mais específicas. Sabe-se da existência de vários interferentes na urina que podem provocar reaçöes falso-negativas. Por este motivo, a confirmaçäo de alguns componentes urinários (proteínas, glicose, bilirrubina e urobilinogênio) é necessária para garantir a exatidäo do resultado. A padronizaçäo de procedimentos poderá evitar as diferentes formas de transcriçäo do laudo interlaboratorial, o que ocasiona interpretaçäo e tratamento inadequados

Perfil eletroforético das proteínas e concentraçäo das imunoglobulinas plasmáticas em pacientes assintomáticos e sintomáticos portadores de HIV / Proteins electrophoretic profile and immunoglobulins plasmatics concentration in asymptomatics and symptomatics patients infected by HIV

Estudos têm demonstrado que 81 por cento dos pacientes infectados pelo HIV apresentam um padräo proteico anormal devido ao estado hipermetabólico. Os achados laboratoriais revelam que as anormalidades da imunidade humoral precedem a imunidade mediada pelas células e portanto, o diagnóstico da infecçäo pelo HIV depende do estabelecimento da infecçäo definindo o estado imunológico e o quadro clínico do paciente que ocorre secundário à infecçä e à perda da funçäo imune. No presente trabalho, realizamos um estudo comparativo do perfil eletroforético das proteínas, bem como a determinaçäo da concentraçäo das imunoglobulinas plasmáticas em pacientes portadores de HIV (assintomáticos e sintomáticos) com o objetivo de investigarmos alteraçöes específicas das fraçöes protéicas (albumina e globulina) durante os diferentes estágios da doença. Foram analisadas 30 amostras de sangue coletado de pacientes HIV positivos divididos em dois grupos (assintomáticos e sintomáticos). As proteínas totais foram determinadas pelo método do Biureto, sendo observada uma hipoproteinemia em 60 por cento dos pacientes sintomáticos e valores normais em todos os assintomáticos. A eletroforese das proteínas foi realizada em gel de agarose mostrando hipoalbuminemia em 70 por cento dos pacientes assintomáticos e 90 por cento sintomáticos. A hipergamaglobulinemia predominou em 100 por cento dos sintomáticos e 90 por cento dos assintomáticos. As fraçöes alfa e beta globulinas apresentaram-se normais nos dois grupos. As imunoglobulinas foram avaliadas por turbidimetria e uma elevaçäo significativa foi verificada na concentraçäo de IgG em todos os pacientes sintomáticos. Por outro lado, os valores de IgA e IgM apresentaram-se dentro dos valores de referência. Os resultados estäo de acordo com vários trabalhos citados na literatura, comprovando que a AIDS é uma gamopatia monoclonal, caracterizada por hipoalbuminemia e hipergamaglobulinemia. O trabalho mostra portanto, que, a avaliaçäo de parâmetros laboratoriais mais simples säo úteis no monitoramento da síndrome em estudo, como também fortes indicadores do estágio da doença.